Roberta Miranda, a cantora pansexual de 66 anos, expressou sua opinião sobre a falta de diversidade no gênero sertanejo durante sua participação no programa "Caldeirão com Mion" no último sábado.
Roberta Miranda no Caldeirão com MionImagem: Reprodução/TV Globo
Ela ressaltou a importância da representatividade de pessoas LGBTQIAP+ no sertanejo, um gênero que ainda enfrenta muito preconceito.
Durante a entrevista, Roberta foi elogiada por seu papel como precursora do "feminejo", mas ela também falou sobre a importância de quebrar barreiras na indústria musical. "Eu lutei muito para que as mulheres pudessem ter seu espaço no mundo sertanejo, que é dominado por homens. E hoje, temos muitas mulheres talentosas que estão se destacando", afirmou a cantora.
Mas ela também destacou a necessidade de inclusão de pessoas LGBTQIAP+ no gênero musical. "Por que não ter mais representatividade para a comunidade LGBTQIA+ no mundo sertanejo? Nós precisamos disso. Já temos representantes da comunidade em outros gêneros musicais, então por que não no sertanejo também? Eu, Roberta Miranda, estou aqui para recebê-los de braços abertos", concluiu a cantora.
As palavras de Roberta Miranda são especialmente importantes considerando o fato de que o sertanejo ainda é um gênero musical dominado por homens e muitas vezes caracterizado por letras machistas e conservadoras. A inclusão de pessoas LGBTQIAP+ pode ajudar a mudar essa percepção e tornar o gênero mais diverso e inclusivo.
É importante que artistas e figuras públicas se posicionem em favor da diversidade e inclusão, especialmente quando se trata de uma indústria que tem tanta influência sobre a cultura e a sociedade. A fala de Roberta Miranda é um exemplo de como a representatividade é importante para que todos se sintam acolhidos e valorizados na indústria musical.
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